domingo, 27 de setembro de 2009

ECONOMISTA FALA SOBRE PEC QUE REDUZ REPASSE AS CÂMARAS


A Câmara aprovou, a PEC (proposta de emenda constitucional) que reduz repasse aos legislativos municipais. Já promulgado pelo Congresso. A PEC que reduz os gastos com as Câmaras municipais. Pela proposta, o percentual máximo das receitas tributárias e das transferências municipais para financiamento da Câmara de Vereadores cai de 5% para 4,5% nas cidades com mais de 500 mil habitantes.

sábado, 26 de setembro de 2009

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

EM REPÚDIO A ATITUDE TOMADA PELO PRESIDENTE DA CÂMARA, PAULO DE LA RUA TARANCÓN CONTRA O JORNAL A GAZETA NOTÍCIAS

Caro amigo leitor,

Após quatro anos da atual gestão (2004 a 2008), percebemos que a mesma estava enveredando por um lado que não faz parte de nossos ideais, ou seja, o Jornal A Gazeta Notícias, que sempre foi imparcial (como deve ser a verdadeira Imprensa), começou, em janeiro deste ano, a enxergar outro lado da história.
Para sermos mais objetivos, começamos a divulgar, através de documentos que provam tudo que escrevemos, as “possíveis” irregularidades cometidas pelo Executivo e pelo Legislativo.
Como vocês podem se lembrar, foi o Jornal A Gazeta Notícias quem primeiro denunciou as “possíveis” irregularidades no Curso de Formação da Guarda Municipal (que culminou com a instalação de uma CEI na Câmara), bem com os atos secretos do Presidente da Câmara, Vereador Paulo de la Rua, que contratou funcionários na Câmara sem Concurso Público, o que é proibido pela Constituição Brasileira desde 1988.
Pois bem. Como sempre, a Imprensa séria, neste caso nós, estamos sendo perseguidos por estes politiqueiros que, em uma atitude de total insanidade, fazem de tudo para que nosso semanário seja fechado em definitivo, conseguindo já parte de sua vontade, pois na última sexta-feira (25), fiscais do Setor de Tributos da Prefeitura Municipal foram até nossa sede, acompanhados de policiais militares, e fecharam nossas portas, pois a Prefeitura Municipal de Itapeva NÃO CONCEDEU NOSSO ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO, pelos motivos que seguem:
Estamos localizados na Rua Itaberá, número 30, na Vila Bom Jesus, em um prédio da Família Campolim, que abriga, além de nosso jornal, um supermercado e dez apartamentos. Pela legislação em vigor, prédios com mais de 750 metros quadrados necessitam conter, entre outros, um hidrante no local. Acontece que o prédio em questão não é de propriedade de um único dono, necessitando que TODOS CONCORDEM em fazer tais adaptações, sob risco de se interditar todo o prédio. O projeto, já aprovado pelo Corpo de Bombeiros, encontra-se em fase de orçamento, devendo ser iniciado em breve pelo competente engenheiro Dr, Jésus Castelanni.
Vale ressaltar aqui que, assim como o prédio que nos abriga, os prédio da CÂMARA MUNICIPAL, PREFEITURA e do FÓRUM, NÃO POSSUEM TAL ADEQUAÇÕES, mostrando que este ato é FRUTO DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA.
Não satisfeitos, esses politiqueiros, mostrando toda sua mágoa contra essa empresa, seus proprietários e funcionários, registraram diversos boletins de ocorrências, além de uma denúncia ao Ministério Público, que não foi acatada pelo excelente Promotor de Justiça, Dr. Alexandre Salem Carvalho, que encaminhou o caso à Prefeitura, que tomou essa ATITUDE ANTIDEMOCRÁTICA, mandando seus fiscais fechar nossa redação, deixando as outras áreas do prédio funcionando normalmente.
Diante disso, estamos lhe enviando essa carta, pedindo-lhe desculpas por esse contratempo, informando que estamos tomando todas as providências cabíveis para que nosso semanário NÃO SEJA IMPEDIDO DE CIRCULAR, e contando com sua compreensão e colaboração, para que políticos assim, bem como seus “padrinhos” (deputados, senadores e governadores) sejam banidos do cenário político local, estadual e federal, mostrando que O POVO ESTÁ CANSADO DE SER AMORDAÇADO E IMPEDIDO DE EXERCER SEU DIREITO DE CIDADANIA.

Em nossa próxima edição, estaremos publicando uma matéria contendo entrevistas com todos os envolvidos nos fatos narrados acima.

Lembre-se: UM POVO SÓ SERÁ LIVRE, QUANDO SUA IMPRENSA FOR LIVRE!

Itapeva, setembro de 2009.
OBS. A Equipe Joio do Trigo torna-se solidario ao Jornal Gazeta Noticias e repudia atos de ditadores transvestidos de moralistas.
Pedimos a todos e todas que lutam contra as opressões e tiranias e defendem a autonomia e liberdade de se manisfestar que enviem moções de repúdio contra mais este ataque a um dos unicos jornais integro.

Baseado nisso mais uma vez perguntamos, o que a Transparencia Itapeva esta fazendo em relação ao legislativo itapevense?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Não é a toa que o cara ganha $500.000 por ano!

Uma moça escreveu um email para uma revista financeira pedindo dicas sobre "como arrumar um marido rico".
Contudo, mais inacreditável que o "pedido" da moça, foi a disposição de um rapaz que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada.

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Mensagem/email da MOÇA:

Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe.
Estou querendo me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano.
Tem algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste site?
Ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas?
Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não vão me fazer morar em Central Park West.
Conheço uma mulher (da minha aula de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente.
Então, o que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correta? Como eu chego ao nível dela?”(Rafaela S.)

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Mensagem/resposta do RAPAZ:

Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou tomando o seu tempo a toa...
Isto posto, considero os fatos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que você procura), o que você oferece é simplesmente um péssimo negócio.
Eis o porquê: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas : Você entra com sua beleza física e eu entro com o dinheiro.
Mas tem um problema.
Com toda certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará aumentando.
Assim, em termos econômicos, você é um ativo sofrendo depreciação e eu sou um ativo rendendo dividendos.
E você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre aumenta!
Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano.
E no futuro, quando você se comparar com uma foto de hoje, verá que virou um caco.
Isto é, hoje você está em 'alta', na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada.
Usando o linguajar de Wall Street , quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como 'buy and hold' (compre e retenha), que é para o quê você se oferece...
Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um 'buy and hold') com você não é um bom negócio a médio/longo prazo!
Mas alugá-la, sim!
Assim, em termos sociais, um negócio razoável a se cogitar é namorar.
Cogitar...Mas, já cogitando, e para certificar-me do quão 'articulada, com classe e maravilhosamente linda' seja você, eu, na condição de provável futuro locatário dessa 'máquina', quero tão somente o que é de praxe: fazer um 'test drive' antes de fechar o negócio...podemos marcar?"

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Assembleias Legislativas são pouco transparentes, não prestam contas e atuam sem controle

Um estudo feito pela ONG Transparência Brasil aponta que as assembleias legislativas do País escondem informações a respeito dos salários e benefícios dos deputados estaduais e distritais e que os órgãos que deveriam monitorar tais atividades - Tribunal de Contas e Ministério Público - se eximem da responsabilidade na quase totalidade dos casos.
A Transparência Brasil enviou ofícios a casas legislativas, tribunais de contas e ministérios públicos de todos os estados e do Distrito Federal solicitando informações a respeito dos salários e benefícios diretos e indiretos recebidos pelos deputados estaduais e distritais. Dois meses após envio dos ofícios, apenas 33 dos 81 entes consultados acusaram o recebimento das solicitações. Mas, além disso, "nem todas as respostas esclareceram as dúvidas levantadas", afirma a ONG.
Partindo das 33 respostas, a organização só teve acesso aos dados de oito casas legislativas. Em consulta aos sites de internet das assembleias, conseguiram recolher informações a respeito de outras duas. Assim, após dois meses de insistência, obtiveram informação a respeito de apenas dez das 27 assembleias.
O coordenador de projetos da organização, Fabiano Angélico, identifica "um descaso tremendo" por parte dos órgãos públicos. "Os responsáveis não estão cumprindo suas obrigações", disse.
O estudo lembra que a Constituição determina que, entre as funções do Tribunal de Contas da União (TCU), está a de "julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos".
O estudo conclui que "sem prestação de contas, sem transparência, sem o controle horizontal (que deveria ser efetuado por outros órgãos públicos, como o Tribunal de Contas do estado) e sem o controle vertical (que deveria ser efetuado pelo eleitor, o qual não tem condições de realizá-lo pela falta de informações), resta imaginar o que os integrantes da maioria das assembleias legislativas fazem com o dinheiro que manipulam".
Gastos dos políticos
Entre as informações colhidas, alguns dados ganham destaque no estudo. Na Câmara Legislativa do Distrito Federal, por exemplo, cada parlamentar tem direito a quase R$ 100 mil por mês para pagar "assessores".
Na Assembleia do Rio, cada deputado pode gastar até R$ 3 mil ao mês em telefonemas e R$ 2 mil em combustível.
Os recursos a que tem direito um deputado estadual do Ceará equivalem à riqueza média produzida por 80 habitantes do estado.
Na Assembleia do Rio Grande do Norte, a verba "indenizatória", uma espécie de ajuda de custo recebida por cada parlamentar, é de R$ 24 mil ao mês.
O estudo completo está acessível em uma página da ONG.
Baseado nisso perguntamos, o que a Transparencia Itapeva esta fazendo em relação ao legislativo itapevense?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Senado libera uso da internet durante campanha eleitoral

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira o fim das restrições à internet no período de campanhas eleitorais. Os parlamentares aprovaram emenda que libera a atuação de sites jornalísticos, blogs e sites de relacionamentos durante as campanhas, mas mantém apenas duas limitações à rede de computadores durante as eleições, a proibição do anonimato aos jornalistas e a garantia de direito de resposta aos candidatos que se sentirem ofendidos. Isso é uma bobagem, porque já está previsto na Constituição. O texto aprovado pelo Senado também obriga os sites jornalísticos que sigam a regra estabelecida para as emissoras de TV nos debates entre candidatos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O peremptório Tarso Genro indica José Eduardo Cardoso para substituí-lo no Ministério da Justiça

O ministro da Justiça, o peremptório Tarso Genro, candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul e que já está em campanha, escolheu o deputado federal José Eduardo Cardoso para substituí-lo no cargo, e já obteve a anuência do presidente Lula. José Eduardo Cardoso faz parte da mesma corrente do peremptório Tarso Genro dentro do PT, a “ Mensagem ao Partido”. Ele é o secretário-geral do PT desde o ano passado. Apesar de paulista, também tem um pé no Rio Grande do Sul porque é namorado da deputada federal Manuela D’Ávila, do PCdoB gaúcho.

domingo, 13 de setembro de 2009

Festa Julina em Itapeva

2ª Festa julina realizada na cidade de Itapeva/SP,no ItapevaII, a organização foi da comunidade e a participação foi unanime. Veja o Video

sábado, 12 de setembro de 2009

O novo assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos

Por Rui Veiga

O que pretende Barack Obama ao escolher o general James Jones, conhecido na intimidade das casernas como o general “Jim Jones” - em referência a um norte americano fanático religioso, homônimo do general, que ordenou o assassinato de 909 fiéis em 1978 na Guiana - para ser seu estrategista na delicada área de segurança nacional dos Estados Unidos?

A biografia do general não é muito animadora – para se dizer o mínimo – em relação à defesa da soberania nacional dos países. Sequer é animadora para a mídia convencional e aos adeptos do politicamente correto, que, durante a campanha eleitoral, viram em Obama uma espécie de mentor de uma nova “revolução americana”. Tanto é assim que a recente (em agosto último)presença deste general Jim Jones na América Latina deixou setores progressistas e mesmo os democratas americanos preocupados, quanto ao ideário da política de defesa, que o novo titular da assessoria de segurança nacional está desenhando para a Casa Branca.

Mais que isso, demonstrando o espírito imperialista que permeia integralmente a sociedade de seu país, mesmo depois da crise, que abalou boa parte de seu modelo de vida e que principiou o fim do sonho americano, o estabilishment dos Estados Unidos mais uma vez inicia um novo governo cercado pelas velhas fórmulas. Retorna ao passado: com propostas, discursos e comentários intervencionistas em relação a outros países, prossegue com a instalação de bases militares na Colômbia, intensifica a guerra no Afeganistão, discurso contra os eternos inimigos dos Estados Unidos e adota uma política agressiva do conceito de defesa da segurança nacional.

Mas, afinal, o que há de semelhanças entre o general James Jones com seu homônimo e falso profeta Jim Jones que provocou aquela grande tragédia religiosa em 1978?

A primeira delas é que ambos serviram no corpo de mariners dos Estados Unidos. Tropa de ataque usualmente utilizada para “defender os interesses americanos em escala mundial”. Para bom entendedor, tropas para intervenções em outros países. Mais interessante que, James e Jim serviram entre o mariners à mesma época: final dos anos 60 e início dos 70, em plena Guerra do Vietnã, um dos momentos culminantes do militarismo americano no século 20.

A segunda similaridade é a grande agressividade verbal, que o general utiliza (e o profeta falsário utilizava em suas pregações) contra seus inimigos e na capacidade de comandar e dirigir com severidade seus comandados, no caso do general. E, por sua vez, manipular e explorar seus seguidores, no caso do homônimo Jim Jones. Ambos sem quaisquer tipo de problemas de manter uma fala mansa, mas contundente contra seus inimigos e aqueles que se rebelavam contra sua autoridade. Em ambos os casos, os comunistas. Mas também aqueles por ele considerados inimigos do país, no caso do general. E os inimigos de sua pretensa religião, por parte do pseudo-profeta Jim Jones.

O general James Jones é também tido na esfera política americana como representante da linha dura no Pentágono e o estabilishment de defesa o tem como um de seus principais interlocutores. Inclusive, é visto como muito próximo daqueles setores denominados falcões, militares que consideram estratégicas as ações ditas anti- terroristas em escala mundial e que, por conta destas, se beneficiam do comércio de armas e tecnologias militares. Afinal, ninguém é de ferro! Esta postura de falcão é outra das razões que justificam o fato do general levar consigo e em sua biografia o apelido de Jim Jones.

Esta carreira militar entre os mariners por 40 anos o tornou um defensor de intervenções externas. Nunca é demais lembrar que, há muitas ações intervencionistas através da força de mariners dos Estados Unidos pelo mundo afora. Enumeram-se entre outras nos últimos 40 anos: as presenças no Vietnã, Barbados, Panamá, Guerra do Golfo e no próprio Iraque. Além de estarem acantonadas nas centenas de bases americanas espalhadas pelos cinco continentes.

James Jones – ou se se preferir Jim Jones - é a face oculta do governo Obama, uma espécie de alter-ego. Enquanto o Presidente discursa “em defesa de pobres” e abraça crianças nas ruas americanas, já ao assumir o cargo, dinamiza o processo de estabelecimento de bases militares na Colômbia, ameaçando o equilíbrio político e tentando militarizar a América do Sul seguindo as orientações do seu Jim Jones

Uma passada de olhos nas gestões internacionais atuais do general James Jones revela que este dá continuidade aos conceitos de defesa nacional e da luta anti-terrorista do republicano Bush, que se tornou uma ameaça permanente à paz mundial. O general, antes mesmo de assumir, fez questão de discursar na associação dos veteranos de guerra americanos, antro da direita americana, onde como não poderia deixar de ser, atacou os inimigos externos do Estados Unidos pela ordem: as organizações “terroristas islâmicas”, o Irã, o governo de Cuba, Hugo Chávez e a Coréia do Norte. Aproveitando o ensejo, defendeu a invasão do Iraque e a intervenção no Afeganistão.

Os admiradores de Obama podem refletir sobre a nova política externa norte americana a partir das palavras e intervenções verbais do general Jim Jones. Um dos exemplos dessa “nova” concepção foi dado recentemente no Brasil, quando declarou que: “Hugo Chávez preocupa muito o governo americano”. E, simultaneamente, defendeu a presença militar dos Estados Unidos na terra de Uribe, a Colômbia.

Mais incisivo e acusador sobre o assunto foi à imprensa estrangeira no final de agosto em entrevista coletiva, na qual afirmou:

“Há evidências do transporte de armas da Venezuela para as Farc. E Chávez, não ajuda o esforço de paz e de segurança da região”, afirmou Jim Jones em reunião com jornalistas em Washington. Simultaneamente, este Jim Jones afirma que a presença de soldados americanos na Colômbia não afetará a segurança nacional colombiana, nem de seus vizinhos, do Brasil inclusive.

Ao falar em soberania nacional, o Jim Jones atual opta por discutir vendas de armas e tecnologia militar. Para ele, estas serão parcerias estratégicas e que, os Estados Unidos procurarão o Brasil para parceiro nos principais acordos militares na América Latina.

Para reforçar seu ponto de vista, trouxe em sua comitiva dois subsecretários de estado, ambos provenientes do Pentágono. A função dos dois é vender armas e tratar de assuntos relativos à transferência de tecnologia militar.

Em síntese, Obama, com seu Jim Jones, em política externa quer se comportar igual ao outro Jim Jones, o ”profeta”. Seu representante para segurança nacional ameaça governos eleitos constitucionalmente, reelege o “terrorismo internacional islâmico” como seu inimigo principal e esquece o discurso sobre a retirada do Iraque. Igualmente ao outro Jim Jones, que instalou no final dos anos 70 uma colônia, que explorava o trabalho escravo e fanatizava seus seguidores, dominando-os pela força, Obama se coloca dentro do viés da militarização e das intervenções para garantir a hegemonia americana. É mais uma prova real de que qualquer político representante dos Estados Unidos nos moldes atuais capitalista, não importando sua origem social, ao se sentar na cadeira mais alta do Salão Oval na Casa Branca desempenhará por definição o script traçado pelo imperialismo.

Rui Veiga é jornalista

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Pré-sal e o Pré-manto

Já que o governo do Sr. Lula, numa suposta fácil extração de petróleo a sete mil metros de profundidade e a trezentos quilômetros da costa brasileira, até esbanja nossos impostos pra comprar armamentos superfaturados da França para defender essa “riqueza natural”, por que não lançar também um programa de mineração, o “Pré-Manto”, para explorar ferro e níquel do núcleo do planeta, a 5 mil quilometros de profundidade? Poderia até fazer parte do PAC e justificar a compra de tanques, canhões, etc. Absurdo por absurdo, nada seria mais lógico...

Marcio

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Livro-bomba acusa FHC de ter servido a CIA

Mal chegou às livrarias e Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da cultura já se transformou na gazua que os adversários dos tucanos e neoliberais de todos os matizes mais desejavam. Em mensagens distribuída, neste domingo, pela internet, já é possível perceber o ambiente de enfrentamento que precede as eleições deste ano.

A obra da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editada no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro), ao mesmo tempo em que pergunta, responde: quem "pagava a conta" era a CIA, a mesma fonte que financiou os US$ 145 mil iniciais para a tentativa de dominação cultural e ideológica do Brasil, assim como os milhões de dólares que os procederam, todos entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do país no período de 1994 a 2002.

O comentário sobre o livro consta na coluna do jornalista Sebastião Nery, na edição deste sábado do diário carioca Tribuna da Imprensa.
"Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas: "Consistente e fascinante" (The Washington Post). "Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA" (Spectator). "Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente" (The Times).

Dinheiro da CIA para FHC

"Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap". Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro "Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível", da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O "inverno do ano de 1969" era fevereiro de 69.

Fundação Ford

Há menos de 60 dias, em 13 de dezembro, a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos. E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800 mil a um milhão de dólares.

Agente da CIA

Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro "Dependência e desenvolvimento na América Latina", em que os dois defendiam que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos.

Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma "personalidade internacional" e passou a dar "aulas" e fazer "conferências" em universidades norte-americanas e européias. Era "um homem da Fundação Ford". E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.

Milhões de dólares

1 - "A Fundação Farfield era uma fundação da CIA... As fundações autênticas, como a Ford, a Rockfeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos... permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas" (pág. 153).

2 - "O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações foi maciça..." (pág. 152). "A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria" (pág. 443).

3 - "A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares... Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos... com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos" (pág. 147).

FHC facinho

4 - "Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante" (pág. 123).

5 - "Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil" (pág. 119).

6 - "A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana" (pág. 45). Fernando Henrique foi facinho.
Enviado por Carceroni

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Qualquer semelhança é mera coincidência.

ANTES DA POSSE

O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar nossos ideais
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa ação.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política...
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos econômicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.
---
DEPOIS DA POSSE

Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA

UTILIDADE PÚBLICA

L E V Y p a c k

PARA GUARDAR....


Saiba onde foi fabricado qualquer produto

Pelos 3 primeiros dígitos do código de barras dá para saber onde foi fabricado qualquer produto. Se desconfiar que um produto é chinês e lá no rótulo diz que é alemão, é só conferir...

690, 691 e 692 made in China.
788, 789 made in Brasil.

471 Taiwan

00-13: USA & Canada
20-29: In-Store Functions
30-37: France

40-44: Germany
45: Japan (also 49)
46: Russian Federation

471: Taiwan
474: Estonia
475: Latvia

477: Lithuania
479: Sri Lanka
480: Philippines

482: Ukraine
484: Moldova
485: Armenia

486: Georgia
487: Kazakhstan
489: Hong Kong

49: Japan (JAN-13)
50: United Kingdom
520: Greece

528: Lebanon
529: Cyprus
531: Macedonia

535: Malta
539: Ireland
54: Belgium & Luxembourg

560: Portugal
569: Iceland
57: Denmark

590: Poland
594: Romania
599: Hungary

600 & 601: South Africa
609: Mauritius
611: Morocco

613: Algeria
619: Tunisia
622: Egypt

625: Jordan
626: Iran
64: Finland

690-691-692: China
70: Norway
729: Israel

73: Sweden
740: Guatemala
741: El Salvador

742: Honduras
743: Nicaragua
744: Costa Rica

746: Dominican Republic
750: Mexico
759: Venezuela

76: Switzerland
770: Colombia
773: Uruguay

775: Peru
777: Bolivia
779: Argentina

780: Chile
784: Paraguay
785: Peru

786: Ecuador
788-789: Brazil
80 - 83: Italy

84: Spain
850: Cuba
858: Slovakia

859: Czech Republic
860: Yugoslavia
869: Turkey

87: Netherlands
880: South Korea
885: Thailand

888: Singapore
890: India
893: Vietnam

899: Indonesia
90 & 91: Austria
93: Australia

94: New Zealand
955: Malaysia
977: International Standard Serial Number for Periodicals (ISSN)

978: International Standard Book Numbering (ISBN)
979: International Standard Music Number (ISMN)
980: Refund receipts

981 & 982: Common Currency Coupons
99: Coupons

domingo, 6 de setembro de 2009

Racismo e crimes no Hipermercado Carrefour


No dia 07 de agosto de 2009 Januário Alves de Santana, funcionário da Universidade de São Paulo – USP foi com sua esposa, dois filhos, irmã e cunhado fazer compras no Hipermercado Carrefour, na loja da Avenida dos Autonomistas, em Osasco. Na dependência do estabelecimento foi vítima de tortura por motivação racial, dois crimes hediondos enquadrados, na constituição e nas leis 9.455/1997 e 719/1989 (Lei Caó).

Sob suspeição de um crime inusitado – roubar seu próprio carro - Januário Santana foi espancado com socos, cabeçadas, chutes e coronhadas, numa salinha da loja por cerca de cinco seguranças. Ao mesmo tempo ouvia impropérios relacionado a sua raça. A vítima e sua esposa, Maria dos Remédios do Nascimento Santana, pagaram o preço de serem negros e comprarem um carro EcoSport, que está sendo pago em 72 parcelas de R$ 789,00.

No local do evento, depois de acionada a Polícia Militar tornou-se cúmplice do crime praticado pelo Carrefour, pois reforçou a suspeição e o racismo no atendimento da ocorrência quando disse: “Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa, que não tem problema”. Negligenciaram sua função de apurar o fato ocorrido, constatar a verdade e deter os responsáveis.

O erro da polícia foi grave na ação e na omissão, porque além de discriminar um cidadão e não cumprir sua função, negou socorro a um homem ferido pela tortura que fora submetido. Ainda impera nas estruturas oficiais de Segurança Pública o principio da criminologia lombrosiana, onde o negro ocupa o lugar de suspeito padrão. A cena completa do crime desvenda o vigor do racismo institucional nos principais órgãos do Estado Brasileiro.

O Hipermercado é responsável pela contratação da empresa de segurança; por permitir que seguranças trabalhem sem farda; pela versão fantasiosa na nota que afirma que houve apenas uma briga entre cliente, explicitando a intenção de omitir a ocorrência do crime, apenas recuou em razão da grande repercussão; pela não prestação de socorro à vítima; e pela gerência da loja se manter omissa durante todo processo.

O fato ocorrido é de inteira responsabilidade do Carrefour. A observação de seu comportamento nos demonstrou um profundo desrespeito com seus clientes, com a opinião pública e total sintonia com o método utilizado pelos torturadores. Há outras denuncias que enquadram o Carrefour como uma empresa que viola os Direitos Humanos de seus clientes e não raro de seus funcionários.

Outro fato grave que merece o mais veemente repúdio de toda sociedade é a existência da “salinha de castigo”, disponibilizada na loja para reprimir casos de indisposição, insurgência ou rebeldia de clientes. As ações que envolvam segurança interna desses estabelecimentos devem estar sob a mais rígida observância da Lei. Essas “salinhas” afrontam o estado de direito e a consciência democrática, remontam as práticas dos anos de chumbos, repudiados por toda sociedade brasileira.

Diante do exposto exigimos:

Do Estado

· Apuração dos fatos e punição dos responsáveis.

· Reparação aos danos físicos, morais e psicológicos impostos a Januário Santana.

· Apuração e punição aos policiais que assumiram a cumplicidade do crime.

· Combate ao Racismo Institucional que vigora na Polícia Militar.

· Responsabilização das empresas de segurança privada que não capacita adequadamente seus funcionários.

Do Carrefour

Retratação a Januário Santana pelo fato ocorrido e pela tentativa de mitigar a repercussão e a correta apuração do crime.

Total colaboração para apuração dos fatos.

Demissão de todos envolvidos (inclusive os que formularam a versão fantasiosa para imprensa complicou mais a situação).

Rescisão de contrato com a empresa de segurança responsável pelos funcionários envolvidos no crime. Exigência de qualificação continuada aos seguranças que prestam serviço ao Carrefour.

Ações afirmativas que permita acesso e mobilidade profissional ascendente de funcionários negros.

Entidades que assinam este documento:

1. Agentes Pastorais Negros - APN´S

2. Ceabra

3. Centro Cultural Sitio dos Palmares

4. CGTB

5. Circulo Palmarino

6. Conegro

7. Coordenação Nacional de Entidades Negras - CONEN

8. Conlutas

9. CPD Negro Sim

10. CTB

11. CUT

12. Frente 3 de Fevereiro

13. Frente Estadual Parlamentar de Promoção da Igualdade Racial – SP

14. INSPIR

15. Instituto do Negro Padre Batista

16. Instituto Dom Isidoro de Souza

17. MTST

18. Negra Sim

19. Sindicato dos Comerciários

20. Uneafro Brasil

21. União de Negros pela Igualdade – Unegro

22. Fundação Planeta Terra www.planetaterra.org.br

Associação dos Moradores do Bairro Planalto do Sol – AMPLASOL / Santa Bárbara Doeste / SP – AMPLASOL
Fórum Mineiro de Entidades Negras – FOMENE
Triângulo Iniciático de Umbanda – MG
Fórum Nacional de Entidades Negras
Fórum Nacional de Mulheres Negras
Grupo de Mulheres Negras Nzinga Mbandi
Movimento Saúde dos Povos Círculo Brasil – MSP
Fórum Latino Americano Contra a Discriminação Racial
Movimento Negro Unificado - MNU


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