sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Você sabia que todo presidiário com filhos tem uma bolsa de R$ 600,00 para sustentar a família, dado pelo INSS, pois o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos pois está preso? Tire a dúvida neste "site" :

http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22

Pergunta que não quer calar 1:
Por acaso os filhos do sujeito que foi morto pelo coitadinho que está preso recebem uma bolsa de R$600,00 para seu sustento?

Pergunta que não quer calar 2:
Já viu algum defensor dos Direitos Humanos defendendo esta bolsa para os filhos das vítimas?

É por isso que a criminalidade não diminui ...

Mate e assalte...... e ganhe o Bolsa - Bandido...!

E depois o Lula vem dizer que o INSS não tem dinheiro para pagar o reajuste justo aos aposentados...!!!!
Sabe quem está financiando esta regalia do Bolsa Bandido ?
Nós
com os nossos impostos e contribuições!

A CÂMARA DOS DEPUTADOS ESTÁ SEGURANDO A VOTAÇÃO DO REAJUSTE E REPOSIÇÃO DAS PERDAS DOS APOSENTADOS DO INSS QUE JÁ FOI VOTADO E APROVADO PELO SENADO FEDERAL.

APOSENTADOS!
VAMOS PRESSIONAR OS DEPUTADOS FEDERAIS PARA APROVAREM LOGO A REPOSIÇÃO, E, CASO NÃO VOTEM, OU VOTEM CONTRA,
VAMOS EXCLUÍ-LOS DE NOSSA VOTAÇÃO NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.

DIVULGUEM PARA TODOS SEUS CONTATOS, MESMOS ÀQUELES QUE ESTÃO NA ATIVA, POIS ELES SERÃO OS APOSENTADOS DE AMANHÃ.
Auxílio-reclusão
O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto. Não cabe concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que estiver em livramento condicional ou cumprindo pena em regime aberto.

Para a concessão do benefício, é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos:

- o segurado que tiver sido preso não poderá estar recebendo salário da empresa na qual trabalhava, nem estar em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço;
- a reclusão deverá ter ocorrido no prazo de manutenção da qualidade de segurado;
- o último salário-de-contribuição do segurado (vigente na data do recolhimento à prisão ou na data do afastamento do trabalho ou cessação das contribuições), tomado em seu valor mensal, deverá ser igual ou inferior aos seguintes valores, independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas, considerando-se o mês a que se refere:

PERÍODO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO TOMADO EM SEU VALOR MENSAL
De 1º/6/2003 a 31/4/2004 R$ 560,81 - Portaria nº 727, de 30/5/2003
De 1º/5/2004 a 30/4/2005 R$ 586,19 - Portaria nº 479, de 7/5/2004
De 1º/5/2005 a 31/3/2006 R$ 623,44 - Portaria nº 822, de 11/5/2005
De 1º/4/2006 a 31/3/2007 R$ 654,61 - Portaria nº 119, de 18/4/2006
De 1º/4/2007 a 29/2/2008 R$ 676,27 - Portaria nº 142, de 11/4/2007
De 1º/3/2008 a 31/1/2009 R$ 710,08 – Portaria nº 77, de 11/3/2008
A partir de 1º/2/2009 R$ 752,12 – Portaria nº 48, de 12/2/2009


Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do segurado com idade entre 16 e 18 anos que tenha sido internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado de Infância e da Juventude.
Após a concessão do benefício, os dependentes devem apresentar à Previdência Social, de três em três meses, atestado de que o trabalhador continua preso, emitido por autoridade competente, sob pena de suspensão do benefício. Esse documento será o atestado de recolhimento do segurado à prisão .

O auxílio reclusão deixará de ser pago, dentre outros motivos:
- com a morte do segurado e, nesse caso, o auxílio-reclusão será convertido em pensão por morte;

- em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou cumprimento da pena em regime aberto;
- se o segurado passar a receber aposentadoria ou auxílio-doença (os dependentes e o segurado poderão optar pelo benefício mais vantajoso, mediante declaração escrita de ambas as partes);
- ao dependente que perder a qualidade (ex.: filho ou irmão que se emancipar ou completar 21 anos de idade, salvo se inválido; cessação da invalidez, no caso de dependente inválido, etc);
- com o fim da invalidez ou morte do dependente.

Caso o segurado recluso exerça atividade remunerada como contribuinte individual ou facultativo, tal fato não impedirá o recebimento de auxílio-reclusão por seus dependentes.

Serviço nas agências da Previdência Social:

Carta aberta ao Senador Renan Calheiros

FICA A PERGUNTA: DEPOIS DESTA CARTA O QUE PENSAM OS SENADORES DA REPÚBLICA?
A SENHORA THEREZA COLLOR TEM RAZÃO MESMO? TODOS PERDERAM A VERGONHA E COMO PODEM ENTRAR PELA PORTA DA FRENTE DE SUAS CASAS? ESTÃO ENTRANDO PELA PORTA DO FUNDO E COM CABEÇA BAIXA?

QUE VERGONHA TUDO ISSO!
GRUPO GUARARAPES

Carta aberta ao Senador Renan Calheiros

"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz". As vacas de Renan dão cria 24 h por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!
Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas.

Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 - que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem nunca a ousar como os bandidos.

Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitórianão pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço, Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a digladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de
dinheiros.

Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos.

Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca.

Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser Parido o novo Renan.

Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito. Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento de vencedor. Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria em tudo. Haveria de ser recebido em Palacios, em mansões de milionários, em Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto, todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto e opulência; "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo do Rei."

Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível." Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se, gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!"

Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso, nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço! Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho.

E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha - e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis Intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.

Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? José Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem?

Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje hospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola? Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal?

No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blinda-lo. E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a sua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua carreira. Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o
jeito sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan.

Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura:
1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,
2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,
3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,
4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil ..

E SÒ.

Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!! Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000. Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhões, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes?. Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena? Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho." É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer!

O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices. Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso. Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!

Por favor, divulguem pro Brasil inteiro pra ver se o congresso cria vergonha na cara.

Os alagoanos agradecem.
Thereza Collor

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

INVERSÃO DE VALORES- CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE


Assunto: Inversão de valores

*Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na tv:

De mãe para mãe...

'Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...

Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto.

Quero com ele fazer coro.

Enorme é a distância que me separa do meu filho.

Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.

Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família.

Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...

Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu? que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.

No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas 'Entidades' que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar 'Os meus direitos' !'

Faça circular este manifesto! Talvez a gente consiga acabar com esta (falta de vergonha na cara) inversão de valores que assola o Brasil.

Direitos humanos são para humanos direitos !!!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

*Evolução do ensino...*

Repasso a matéria abaixo, em que uma professora comenta a evolução do ensino, de 1950 até os dias atuais, cujo assunto é considerado normal e satisfatório pelos governantes deste País tupiniquim! Desprezando os exageros, as coisas são mais ou menos assim!
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Antigamente** se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, ditado
... Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas.
Tinha-se respeito pelos pais, tios, avós, PROFESSORES, pelas pessoas mais velhas/experientes... cultivava-se a família e os amigos eram verdadeiros.

Hoje as crianças e os adolescentes primeiramente tem que saber o que é cidadania na ótica comunista, sexo seguro com todos os apetrechos eróticos que tem direito, igualdade racial, social etc; português, matemática e geografia ficaram em segundo plano. Quanta diferença!

Relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada comprei um produto que custou R$ 1,58.
Dei à balconista R$ 2,00 e peguei na minha bolsa 8 centavos, para evitar receber ainda mais moedas.
A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 50 centavos de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda . Qual é o lucro? Apresente os cálculos.

2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro? Apresente os cálculos.

3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Qual é o lucro? Apresente os cálculos.

4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

7. Em 2010 vai ser assim:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. Porém, se você se declarar negro, pardo, pobre, gordo, feio, viciado em drogas ou indígena, não precisa responder.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00 *

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Historiador Cria Blog

Historiador Preto Mattos criou um blog onde o mesmo relata a historia de Itapeva e região, é só acessar www.pretomattos.blogspot.com.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A torcida se levanta porque o jogo já começou


Tiarajú D’Andrea

Um espectro ronda a cidade de São Paulo, é o espectro dos levantes populares.

Seja na chamada periferia consolidada ou nas favelas da zona sudoeste, uma série de acontecimentos vêm desvelando o sentimento de insatisfação dos moradores de bairros populares de várias regiões da cidade nos últimos tempos. A fratura social está exposta. A revolta, latente.

Um breve e incompleto levantamento dos conflitos entre a população e a polícia nos últimos tempos nos revela uma verdadeira cartografia de algo que sucede de maneira progressiva e em vários pontos desta maltratada urbe. Acontecimentos que uma visão ingênua pode interpretar como dispersos, são na verdade processos sociais mais amplos. Para tanto, basta observar as duas causas principais desses levantes: disputas pelo território urbano e violência policial. A versão oficial insiste no argumento de combate ao tráfico. Um olhar refinado sobre a nossa história perceberá que o objetivo principal da repressão é manter as classes populares amedrontadas e controladas.

Compa de cidade: se você ainda não percebeu, é melhor refinar seu olhar. Vejamos...

Quem passa pela Marginal Tietê perceberá que a maioria das favelas que beiravam a via já desapareceram. Historicamente, se consolidou nos terrenos de várzea à beira do rio e nas alças de acesso uma série de ocupações irregulares. No entanto, a Copa do Mundo de 2014 está chegando e a prefeitura municipal instituiu um programa cujo nome é um belo eufemismo: “São Paulo de Portas Abertas”. O objetivo desse programa é a remoção de todas as favelas ao lado das marginais, mas sem solução habitacional. Na favela do Sapo, na Água Branca, a população não aceitou o cheque-despejo. Parou a Marginal Tietê, como única forma de ser vista, e foi duramente reprimida pelas forças da ordem.

Ainda no caminho das grandes avenidas, morrendo na contramão e atrapalhando o trânsito, o Jardim das Rosas e o Jardim da Conquista, no Iguatemi, zona leste, estão sendo retalhados para a abertura da continuação da avenida Jacú-Pêssego. Na outra ponta da mesma avenida, o bairro União de Vila Nova em São Miguel Paulista foi dividido pela metade. Em vários pontos da Cidade Tiradentes também ocorreram remoções, e muitas acabaram em confronto. Na Brasilândia, zona norte, também. No centro da cidade, a favela do Moinho ainda existe e resiste, mesmo com um sem fim de ameaças e documentos duvidosos que pedem juridicamente seu desaparecimento.

Na zona sul, o loteamento Olga Benário foi destruído de forma tão violenta que até parte da imprensa ficou chocada. No Grajaú, Parque Cocaia e Cantinho do Céu padecem com intimidações e ameaças e estão nos planos de remoção dos órgãos oficiais. Neste caso, vale notar que as remoções se justificam pelo discurso ambientalista. Da mesma forma que no caso do Jardim Pantanal, na leste. O assunto indizível é que foi o próprio poder público quem muitas vezes incitou a ocupação desses terrenos, assentando neles populações removidas de áreas valorizadas da cidade. Contudo, com a expansão territorial da lógica mercadológica que a tudo incorpora, esses terrenos de periferia só realizarão todo seu potencial enquanto mercadoria se forem valorizados ao máximo. Assim, a dinâmica que substitui ocupações populares por parques à beira da represa dá seqüência à lógica de valorização da mercadoria-territó rio e do entorno desse território. É por essas e outras questões que o poder público instrumentalizado por certos interesses tolera as inúmeras chácaras e mansões nas áreas de mananciais. Ou seja, a lei para o rico não vale. E isso porque a lei, num sistema capitalista, tem dificuldades de ser colocada em prática quando confrontada com a onipotência da lógica da realização dos valores de uma mercadoria

Infelizmente, o discurso ecológico, novo e socialmente consensuado, neste caso (como em outros) foi utilizado para levar adiante velhos interesses de classe.

Na zona sudoeste, a sombra dos edifícios da Berrini esconde o sol. A Ponte Estaiada tinge o Rio Pinheiros de amarelo e o chão das pistas de vermelho sangue. Num despejo violento e juridicamente ilegal, parte da favela Real Parque desapareceu. Belo e especulando, o terreno onde outrora viviam famílias hoje é mato puro. Como nessa região a iniciativa privada opera com mais força, a disputa por territórios também tem suas sutilezas. O setor imobiliário aparece com dinheiro vivo, farto. A coerção econômica sobre a população favelada transforma localização num bom negócio. Nesse caminho, parte da favela Jardim Panorama foi comprada. Parte da favela Coliseu também foi comprada e a favela Jurubatuba, já em Santo Amaro, não aceitou a proposta. No olho do furacão, e sem maior alarde, a favela do Jardim Edite já desapareceu.

Deslocando um pouco o foco de análise das disputas “pelo” território para os mecanismos de controle social “no” território, pode-se observar como o ano de 2009 está quente. No centro das revoltas, a violência policial. Para todos os casos a solução tem sido mais e mais repressão. Nesse caldo de insatisfação, grandes levantes populares ocorreram no Jaçanã; na favela Tiquatira, no bairro da Penha (novamente parando a Marginal); na Vila Jacuí, na zona leste; e há bem pouco tempo na favela de Heliópolis. Se nos casos relatados a polícia reprimiu uma insatisfação popular causada pelas condições de vida e pela própria atuação policial, é de se notar como uma outra modalidade de repressão vem cada vez mais fazendo parte do repertório policial: trata-se da famosa Operação Saturação.

Nos últimos anos, vários bairros e favelas foram invadidos pela polícia com a escusa do combate ao tráfico e à criminalidade. A lista de locais “saturados” já é extensa: favela da Rua Alba, no Jabaquara (bem pertinho da extensão da avenida Roberto Marinho...); Jardim Elisa Maria, na Brasilândia; Jardim Elba, no Sapopemba; Morro Grande, na zona noroeste; Morro do Samba, em Diadema; seis favelas do Parque Novo Mundo; favela Pantanal, na beira da represa, zona sul; Parada de Taipas; favelas Buraco Quente e Jardim Colombo, na zona sudoeste, dentre outras. Em todos os casos proliferaram as denúncias de abusos, aumentando o mal estar na população.

Síntese máxima de todos estes acontecimentos brevemente relatados é o que ocorre na favela Paraisópolis. No meio do bairro mais rico de São Paulo (e bem pertinho do estádio do Morumbi...), a favela Paraisópolis foi o palco de um levante popular em fevereiro último. Cada lado contou de um jeito as causas do acontecimento. A polícia recorreu à versão utilizada em qualquer contexto: a de que “traficantes” depois da morte de um dos seus, “incitou a população ao tumulto”. Já os moradores tinham outra versão, onde as causas poderiam ser várias somadas: gente inocente tinha morrido dias antes; a polícia estava barbarizando havia tempos na favela; a urbanização que ora ocorre no lugar traz tensão e insegurança; a favela tem dificuldades de se representar politicamente por causa da presença de agentes do entorno; grande parte da população do local se mantém submetendo-se a más condições de trabalho; ou mesmo a mais simples e básica de todas as causas (aquela que ninguém quer ver): viver numa favela ao lado de tantas mansões é uma humilhação cotidiana. A panela de pressão que é o Paraisópolis um dia explodiu. Assim como a explicação dada, a resposta oficial foi simplista: mais repressão, com a implantação de uma Operação Saturação sem precedentes. Pobre Paraisópolis, tão longe de Deus e tão perto do Morumbi.

O caso de Paraisópolis é exemplar pelos elementos que contêm: repressão policial; intervenções urbanísticas, relações de trabalho humilhantes e Operação Saturação. Em todos os outros levantes ocorridos, algum desses elementos esteve presente como causa.

Cabe destacar que elementos aqui citados articulam-se de maneira indissociável do problema central, que foi, é e continuará sendo um problema entre as classes sociais. Dessa maneira, levar adiante os interesses das classes dominantes tem como contrapartida o necessário controle e a necessária repressão sobre a população pobre. No entanto, esta repressão tem que ser velada, e o véu que se coloca é o eficaz discurso de que a repressão é sobre o tráfico de drogas, e não sobre os pobres em geral. Deste reducionismo inicial deriva outro reducionismo discursivo necessário: o de que os levantes populares são incitados pelo tráfico. Do reducionismo discursivo surge a justificativa necessária para controlar, vigiar, reprimir e punir grande parte da população. Métodos de controle existem vários, desde os mais sofisticados, como alguns programas sociais, até os mais explícitos, ou seja, a guerra aberta, a intervenção em territórios, a matança generalizada.

Processos de luta pela terra na cidade, derivada de interesses do setor imobiliário e de construtoras, de um lado, e da população moradora, de outro, também tendem a se intensificar. O boom imobiliário por qual passa a cidade de São Paulo incide sobre os preços dos terrenos, valorizando- os. Concomitante e articulado a este processo está a ação dos agentes interessados em fechar grandes negócios com o advento da Copa do Mundo de 2014. Ambos processos aumentam a pressão sobre a população pobre moradora de terrenos valorizados e valorizáveis. Todavia, é necessário destacar que os métodos de expulsão e remoção de populações pobres não se baseiam apenas em mecanismos econômicos (aumento do preço da terra) e jurídicos (propriedade alegada de determinada área). Intervenções policiais em áreas com litígio pela propriedade são recorrentes e necessárias para a resolução dessas disputas. Isso vem ocorrendo com freqüência, diminuindo a resistência da população. Logo, o argumento que aqui se quer colocar é o de que a repressão não é elemento secundário, utilizado só em último caso. A repressão é um elemento necessário e tão importante quanto os outros nas disputas pelos territórios urbanos.

Meio sem saber o que quer, da mesma forma que não é tão evidente contra quem se luta, a população se levanta. A nítida visão, no entanto, é a de que a fratura social fica cada vez mais desvelada, mais a nu. Sem mediações ou hipocrisias. Sem falsas esperanças.

Até a Copa de 2014, muita água vai rolar debaixo dessa Ponte.

Tiarajú D’Andrea é mestre em sociologia pela Universidade de São Paulo. É autor da dissertação de mestrado “Nas Tramas da Segregação: O Real Panorama da Pólis”.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

CORRIGINDO 20 VELHOS DITADOS

01- "É dando que se ... engravida".
02- "Quem ri por último... é retardado".
03- "Alegria de pobre... é impossível".
04- "Quem com ferro fere... não sabe como dói".
05- "Em casa de ferreiro... só tem ferro".
06- "Quem tem boca fala... Quem tem grana é que vai a Roma!"
07- "Gato escaldado... morre, porra!"
08- "Quem espera... fica de saco cheio."
09- "Quando um não quer... o outro insiste."
10- "Os últimos serão ...os desclassificados."
11- "Há males que vêm para ... fuder com tudo mesmo!" (essa é ótima!!!)
12- "Se Maomé não vai à montanha... é porque ele se mandou pra praia."
13- "A esperança... e a sogra são as últimas que morrem."
14- "Quem dá aos pobres... cria o filho sozinha."
15- "Depois da tempestade vem a ...gripe."
16- "Devagar...nunca se chega."
17- "Antes tarde do que ... mais tarde."
18- "Em terra de cego quem tem um olho é ... caolho."
19- "Quem cedo madruga... fica com sono o dia inteiro."
20- "Pau que nasce torto... urina no chão."

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mais de 2 mil vagas na União

O governo federal deu início a uma nova temporada de contratações para o serviço público. Um levantamento feito pelo EXTRA mostra que há inscrições abertas para 2.453vagas em estatais, ministérios e institutos federais por todo o país. Veja os detalhes:

BNDES - Até o próximo dia 25, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) inscreverá para formação de um cadastro de reserva em cargos de níveis médio e superior, com salários de R$ 2.344,21 a R$ 7.357,89. É preciso acessar o site www.cesgranrio.org.br.

Receita Federal - São 1.050 vagas, sendo 700 para analista tributário - com salário de R$ 7.624 - e 450 para auditor fiscal - renda de R$ 13.067. As inscrições podem ser feitas pelo site www.esaf.fazenda.gov.br, até hoje (para auditor) e de 19 de outubro a 2 de novembro (para analista).

IBGE - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abrirá inscrições, no dia 12 de novembro, para 350 vagas de nível superior, com salários que vão de R$ 5.900 a R$ 7.400. O site é www.cesgranrio.org.br.

Dnocs - O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) inscreverá, de 3 a 19 de novembro, para 82 vagas em funções de níveis médio e superior, com salários de R$ 2.067,30 e R$ 2.643,28, respectivamente. A prova será aplicada apenas em Fortaleza (CE). Inscrições pelo www.concursosfcc.com.br.

MPT - O Ministério Público do Trabalho (MPT) tem 104 vagas para procurador, com salário de R$ 21 mil. É preciso ter formação em direito. Inscrição até 11 de novembro, pelo site www.pgt.mpt.gov.br.

Combate à Fome - O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome oferece 70 vagas para trabalhar em Brasília (DF), como agente administrativo, cargo que exige nível médio e tem salário de R$ 2.067. É só acessar a página www.cespe.unb.br/concursos/mds2009, até o dia 29.

Indústria e Comércio - Até 4 de novembro, haverá inscrições para 191 oportunidades, em cargos de níveis médio e superior, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com salários que de R$ 2.067 a R$ 2.643,28. Cadastro pelo site www.funrio.org.br.

Ministério das Comunicações - Há 170 vagas para funções de níveis médio e superior, com renda de R$ 2.067,30 a R$ 2.643,28. Os interessados têm até o dia 30 para se inscrições pelo site www.cetroconcursos.com.br.

Iphan - O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) inscreverá, até 4 de novembro, para 187 vagas de níveis médio e superior. Os salários são de R$ 2.274,42 e R$ 3.257,22, respectivamente. É preciso acessar o site www.universa.org.br.

Marinha - O Comando da Marinha oferece 113 oportunidades em funções de níveis fundamental, médio e superior, com salários de R$ 1.500 a R$ 6.936. Há chances no Rio e em São Paulo. Inscri$ções, até o dia 25, pelo site www.esppconcursos.com.br.

Emgepron - A Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron) tem 43 vagas para níveis fundamental, médio e superior. Os salários variam de R$ 672 a R$ 5.658. Inscrições até quinta-feira, dia 15, pelo site www.esppconcursos.com.br.

Ciência Aeroespacial - O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, da Aeronáutica, seleciona para 93 vagas de nível médio e superior, com salários que vão de R$ 2.504 a R$ 5.111. Cadastro pelo site www.vunesp.com.br, até o dia 30.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Farsa tupiniquim

A defesa do Proalcool pelo Prof. Cerqueira Leite ( Opinião, 23/9) é tão veemente que todos aqueles que conhecem o assunto já perceberam que há algo suspeito na história. Já que vocês permitem que o referido físico use um imenso espaço para colocar suas idéias, ao menos pra disfarçar deveriam permitir que alguém de renome fizesse o contraponto às suas afirmações sobre o Proalcool.
O que mais evidencia algo estranho nos objetivos do físico é o fato de que alguém com sua capacidade intelectual e científica coloque como verdade os dados obtidos diretamente dos produtores desse combustível fajuto, manipulando assim seu balanço energético em mais uma farsa tupiniquim.
José Carlos Azevedo, físico notável, expôs hoje, 12/10, suas idéias de maneira brilhante, mas não se contrapôs ao Proalcool.
A parcialidade e falta de seriedade do jornal, na minha opinião, é evidente. E o Painel do Leitor sequer aceita opiniões contrá rias àquelas do Sr. Cerqueira Leite.
Só resta acreditar na frase que lia nas paredes dos prédios que cincundavam a Folha nos tempos da ditadura, nos meus tempos office-boy da Associação Paulista de Imprensa:

" Não leia jornal: minta você mesmo!"

Prof. Dr. Marcio Antonio Augelli

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Arrogância na juventude

Essa é uma homenagem à turma de cabelos brancos.

Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.

"Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo!", o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.

"Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet , celular , televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte. Nós temos energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ...," - fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja.

O senhor se aproveitou do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:

- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens porque estávamos ocupados em inventá-las. E você, um bostinha arrogante dos dias de hoje, que se julga autor do modernismo e não passa de um idiota, o que está fazendo para a próxima geração?

Foi aplaudido ruidosamente, de pé !

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Barulho de Carroça

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia ...
Perguntei ao meu pai:
Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa:
falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e, querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, Tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:

"Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."

Há pessoas...

Que querem ser bonitas para chamar a atenção...

Outras desejam a inteligência para serem admiradas...

Mas há algumas que procuram cultivar a Alma e os Sentimentos.

Essas alcançam a admiração de todos, porque além de belas e inteligentes tornam-se realmente
PESSOAS!

Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e o Dalai Lama.

Leonardo Boff explica:

"No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos (eu e o Dalai Lama) participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
- "Santidade, qual é a melhor religião?" (Your holiness, what`s the best religion?)
Esperava que ele dissesse:
"É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo."
O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:

"A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus, do Infinito".É aquela que te faz melhor."
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
- "O que me faz melhor?"
Respondeu ele:
-"Aquilo que te faz mais compassivo" (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... Mais ético...
A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..."
Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável...
Não me interessa amigo, a tua religião ou mesmo se tem ou não tem religião.
O que realmente importa é a tua conduta perante o teu semelhante, tua família, teu trabalho, tua comunidade, perante o mundo...
Lembremos:
"O Universo é o eco de nossas ações e nossos pensamentos".
A Lei da Ação e Reação não é exclusiva da Física. Ela está também nas relações humanas. Se eu ajo com o bem, receberei o bem. Se ajo com o mal, receberei o mal.
Aquilo que nossos avós nos disseram é a mais pura verdade: "terás sempre em dobro aquilo que desejares aos outros".

Para muitos, ser feliz não é questão de destino. É de escolha.

Pense nisso.

domingo, 27 de setembro de 2009

ECONOMISTA FALA SOBRE PEC QUE REDUZ REPASSE AS CÂMARAS


A Câmara aprovou, a PEC (proposta de emenda constitucional) que reduz repasse aos legislativos municipais. Já promulgado pelo Congresso. A PEC que reduz os gastos com as Câmaras municipais. Pela proposta, o percentual máximo das receitas tributárias e das transferências municipais para financiamento da Câmara de Vereadores cai de 5% para 4,5% nas cidades com mais de 500 mil habitantes.

sábado, 26 de setembro de 2009

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

EM REPÚDIO A ATITUDE TOMADA PELO PRESIDENTE DA CÂMARA, PAULO DE LA RUA TARANCÓN CONTRA O JORNAL A GAZETA NOTÍCIAS

Caro amigo leitor,

Após quatro anos da atual gestão (2004 a 2008), percebemos que a mesma estava enveredando por um lado que não faz parte de nossos ideais, ou seja, o Jornal A Gazeta Notícias, que sempre foi imparcial (como deve ser a verdadeira Imprensa), começou, em janeiro deste ano, a enxergar outro lado da história.
Para sermos mais objetivos, começamos a divulgar, através de documentos que provam tudo que escrevemos, as “possíveis” irregularidades cometidas pelo Executivo e pelo Legislativo.
Como vocês podem se lembrar, foi o Jornal A Gazeta Notícias quem primeiro denunciou as “possíveis” irregularidades no Curso de Formação da Guarda Municipal (que culminou com a instalação de uma CEI na Câmara), bem com os atos secretos do Presidente da Câmara, Vereador Paulo de la Rua, que contratou funcionários na Câmara sem Concurso Público, o que é proibido pela Constituição Brasileira desde 1988.
Pois bem. Como sempre, a Imprensa séria, neste caso nós, estamos sendo perseguidos por estes politiqueiros que, em uma atitude de total insanidade, fazem de tudo para que nosso semanário seja fechado em definitivo, conseguindo já parte de sua vontade, pois na última sexta-feira (25), fiscais do Setor de Tributos da Prefeitura Municipal foram até nossa sede, acompanhados de policiais militares, e fecharam nossas portas, pois a Prefeitura Municipal de Itapeva NÃO CONCEDEU NOSSO ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO, pelos motivos que seguem:
Estamos localizados na Rua Itaberá, número 30, na Vila Bom Jesus, em um prédio da Família Campolim, que abriga, além de nosso jornal, um supermercado e dez apartamentos. Pela legislação em vigor, prédios com mais de 750 metros quadrados necessitam conter, entre outros, um hidrante no local. Acontece que o prédio em questão não é de propriedade de um único dono, necessitando que TODOS CONCORDEM em fazer tais adaptações, sob risco de se interditar todo o prédio. O projeto, já aprovado pelo Corpo de Bombeiros, encontra-se em fase de orçamento, devendo ser iniciado em breve pelo competente engenheiro Dr, Jésus Castelanni.
Vale ressaltar aqui que, assim como o prédio que nos abriga, os prédio da CÂMARA MUNICIPAL, PREFEITURA e do FÓRUM, NÃO POSSUEM TAL ADEQUAÇÕES, mostrando que este ato é FRUTO DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA.
Não satisfeitos, esses politiqueiros, mostrando toda sua mágoa contra essa empresa, seus proprietários e funcionários, registraram diversos boletins de ocorrências, além de uma denúncia ao Ministério Público, que não foi acatada pelo excelente Promotor de Justiça, Dr. Alexandre Salem Carvalho, que encaminhou o caso à Prefeitura, que tomou essa ATITUDE ANTIDEMOCRÁTICA, mandando seus fiscais fechar nossa redação, deixando as outras áreas do prédio funcionando normalmente.
Diante disso, estamos lhe enviando essa carta, pedindo-lhe desculpas por esse contratempo, informando que estamos tomando todas as providências cabíveis para que nosso semanário NÃO SEJA IMPEDIDO DE CIRCULAR, e contando com sua compreensão e colaboração, para que políticos assim, bem como seus “padrinhos” (deputados, senadores e governadores) sejam banidos do cenário político local, estadual e federal, mostrando que O POVO ESTÁ CANSADO DE SER AMORDAÇADO E IMPEDIDO DE EXERCER SEU DIREITO DE CIDADANIA.

Em nossa próxima edição, estaremos publicando uma matéria contendo entrevistas com todos os envolvidos nos fatos narrados acima.

Lembre-se: UM POVO SÓ SERÁ LIVRE, QUANDO SUA IMPRENSA FOR LIVRE!

Itapeva, setembro de 2009.
OBS. A Equipe Joio do Trigo torna-se solidario ao Jornal Gazeta Noticias e repudia atos de ditadores transvestidos de moralistas.
Pedimos a todos e todas que lutam contra as opressões e tiranias e defendem a autonomia e liberdade de se manisfestar que enviem moções de repúdio contra mais este ataque a um dos unicos jornais integro.

Baseado nisso mais uma vez perguntamos, o que a Transparencia Itapeva esta fazendo em relação ao legislativo itapevense?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Não é a toa que o cara ganha $500.000 por ano!

Uma moça escreveu um email para uma revista financeira pedindo dicas sobre "como arrumar um marido rico".
Contudo, mais inacreditável que o "pedido" da moça, foi a disposição de um rapaz que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada.

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Mensagem/email da MOÇA:

Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe.
Estou querendo me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano.
Tem algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste site?
Ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas?
Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não vão me fazer morar em Central Park West.
Conheço uma mulher (da minha aula de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente.
Então, o que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correta? Como eu chego ao nível dela?”(Rafaela S.)

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Mensagem/resposta do RAPAZ:

Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou tomando o seu tempo a toa...
Isto posto, considero os fatos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que você procura), o que você oferece é simplesmente um péssimo negócio.
Eis o porquê: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas : Você entra com sua beleza física e eu entro com o dinheiro.
Mas tem um problema.
Com toda certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará aumentando.
Assim, em termos econômicos, você é um ativo sofrendo depreciação e eu sou um ativo rendendo dividendos.
E você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre aumenta!
Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano.
E no futuro, quando você se comparar com uma foto de hoje, verá que virou um caco.
Isto é, hoje você está em 'alta', na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada.
Usando o linguajar de Wall Street , quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como 'buy and hold' (compre e retenha), que é para o quê você se oferece...
Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um 'buy and hold') com você não é um bom negócio a médio/longo prazo!
Mas alugá-la, sim!
Assim, em termos sociais, um negócio razoável a se cogitar é namorar.
Cogitar...Mas, já cogitando, e para certificar-me do quão 'articulada, com classe e maravilhosamente linda' seja você, eu, na condição de provável futuro locatário dessa 'máquina', quero tão somente o que é de praxe: fazer um 'test drive' antes de fechar o negócio...podemos marcar?"

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Assembleias Legislativas são pouco transparentes, não prestam contas e atuam sem controle

Um estudo feito pela ONG Transparência Brasil aponta que as assembleias legislativas do País escondem informações a respeito dos salários e benefícios dos deputados estaduais e distritais e que os órgãos que deveriam monitorar tais atividades - Tribunal de Contas e Ministério Público - se eximem da responsabilidade na quase totalidade dos casos.
A Transparência Brasil enviou ofícios a casas legislativas, tribunais de contas e ministérios públicos de todos os estados e do Distrito Federal solicitando informações a respeito dos salários e benefícios diretos e indiretos recebidos pelos deputados estaduais e distritais. Dois meses após envio dos ofícios, apenas 33 dos 81 entes consultados acusaram o recebimento das solicitações. Mas, além disso, "nem todas as respostas esclareceram as dúvidas levantadas", afirma a ONG.
Partindo das 33 respostas, a organização só teve acesso aos dados de oito casas legislativas. Em consulta aos sites de internet das assembleias, conseguiram recolher informações a respeito de outras duas. Assim, após dois meses de insistência, obtiveram informação a respeito de apenas dez das 27 assembleias.
O coordenador de projetos da organização, Fabiano Angélico, identifica "um descaso tremendo" por parte dos órgãos públicos. "Os responsáveis não estão cumprindo suas obrigações", disse.
O estudo lembra que a Constituição determina que, entre as funções do Tribunal de Contas da União (TCU), está a de "julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos".
O estudo conclui que "sem prestação de contas, sem transparência, sem o controle horizontal (que deveria ser efetuado por outros órgãos públicos, como o Tribunal de Contas do estado) e sem o controle vertical (que deveria ser efetuado pelo eleitor, o qual não tem condições de realizá-lo pela falta de informações), resta imaginar o que os integrantes da maioria das assembleias legislativas fazem com o dinheiro que manipulam".
Gastos dos políticos
Entre as informações colhidas, alguns dados ganham destaque no estudo. Na Câmara Legislativa do Distrito Federal, por exemplo, cada parlamentar tem direito a quase R$ 100 mil por mês para pagar "assessores".
Na Assembleia do Rio, cada deputado pode gastar até R$ 3 mil ao mês em telefonemas e R$ 2 mil em combustível.
Os recursos a que tem direito um deputado estadual do Ceará equivalem à riqueza média produzida por 80 habitantes do estado.
Na Assembleia do Rio Grande do Norte, a verba "indenizatória", uma espécie de ajuda de custo recebida por cada parlamentar, é de R$ 24 mil ao mês.
O estudo completo está acessível em uma página da ONG.
Baseado nisso perguntamos, o que a Transparencia Itapeva esta fazendo em relação ao legislativo itapevense?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Senado libera uso da internet durante campanha eleitoral

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira o fim das restrições à internet no período de campanhas eleitorais. Os parlamentares aprovaram emenda que libera a atuação de sites jornalísticos, blogs e sites de relacionamentos durante as campanhas, mas mantém apenas duas limitações à rede de computadores durante as eleições, a proibição do anonimato aos jornalistas e a garantia de direito de resposta aos candidatos que se sentirem ofendidos. Isso é uma bobagem, porque já está previsto na Constituição. O texto aprovado pelo Senado também obriga os sites jornalísticos que sigam a regra estabelecida para as emissoras de TV nos debates entre candidatos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O peremptório Tarso Genro indica José Eduardo Cardoso para substituí-lo no Ministério da Justiça

O ministro da Justiça, o peremptório Tarso Genro, candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul e que já está em campanha, escolheu o deputado federal José Eduardo Cardoso para substituí-lo no cargo, e já obteve a anuência do presidente Lula. José Eduardo Cardoso faz parte da mesma corrente do peremptório Tarso Genro dentro do PT, a “ Mensagem ao Partido”. Ele é o secretário-geral do PT desde o ano passado. Apesar de paulista, também tem um pé no Rio Grande do Sul porque é namorado da deputada federal Manuela D’Ávila, do PCdoB gaúcho.

domingo, 13 de setembro de 2009

Festa Julina em Itapeva

2ª Festa julina realizada na cidade de Itapeva/SP,no ItapevaII, a organização foi da comunidade e a participação foi unanime. Veja o Video

sábado, 12 de setembro de 2009

O novo assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos

Por Rui Veiga

O que pretende Barack Obama ao escolher o general James Jones, conhecido na intimidade das casernas como o general “Jim Jones” - em referência a um norte americano fanático religioso, homônimo do general, que ordenou o assassinato de 909 fiéis em 1978 na Guiana - para ser seu estrategista na delicada área de segurança nacional dos Estados Unidos?

A biografia do general não é muito animadora – para se dizer o mínimo – em relação à defesa da soberania nacional dos países. Sequer é animadora para a mídia convencional e aos adeptos do politicamente correto, que, durante a campanha eleitoral, viram em Obama uma espécie de mentor de uma nova “revolução americana”. Tanto é assim que a recente (em agosto último)presença deste general Jim Jones na América Latina deixou setores progressistas e mesmo os democratas americanos preocupados, quanto ao ideário da política de defesa, que o novo titular da assessoria de segurança nacional está desenhando para a Casa Branca.

Mais que isso, demonstrando o espírito imperialista que permeia integralmente a sociedade de seu país, mesmo depois da crise, que abalou boa parte de seu modelo de vida e que principiou o fim do sonho americano, o estabilishment dos Estados Unidos mais uma vez inicia um novo governo cercado pelas velhas fórmulas. Retorna ao passado: com propostas, discursos e comentários intervencionistas em relação a outros países, prossegue com a instalação de bases militares na Colômbia, intensifica a guerra no Afeganistão, discurso contra os eternos inimigos dos Estados Unidos e adota uma política agressiva do conceito de defesa da segurança nacional.

Mas, afinal, o que há de semelhanças entre o general James Jones com seu homônimo e falso profeta Jim Jones que provocou aquela grande tragédia religiosa em 1978?

A primeira delas é que ambos serviram no corpo de mariners dos Estados Unidos. Tropa de ataque usualmente utilizada para “defender os interesses americanos em escala mundial”. Para bom entendedor, tropas para intervenções em outros países. Mais interessante que, James e Jim serviram entre o mariners à mesma época: final dos anos 60 e início dos 70, em plena Guerra do Vietnã, um dos momentos culminantes do militarismo americano no século 20.

A segunda similaridade é a grande agressividade verbal, que o general utiliza (e o profeta falsário utilizava em suas pregações) contra seus inimigos e na capacidade de comandar e dirigir com severidade seus comandados, no caso do general. E, por sua vez, manipular e explorar seus seguidores, no caso do homônimo Jim Jones. Ambos sem quaisquer tipo de problemas de manter uma fala mansa, mas contundente contra seus inimigos e aqueles que se rebelavam contra sua autoridade. Em ambos os casos, os comunistas. Mas também aqueles por ele considerados inimigos do país, no caso do general. E os inimigos de sua pretensa religião, por parte do pseudo-profeta Jim Jones.

O general James Jones é também tido na esfera política americana como representante da linha dura no Pentágono e o estabilishment de defesa o tem como um de seus principais interlocutores. Inclusive, é visto como muito próximo daqueles setores denominados falcões, militares que consideram estratégicas as ações ditas anti- terroristas em escala mundial e que, por conta destas, se beneficiam do comércio de armas e tecnologias militares. Afinal, ninguém é de ferro! Esta postura de falcão é outra das razões que justificam o fato do general levar consigo e em sua biografia o apelido de Jim Jones.

Esta carreira militar entre os mariners por 40 anos o tornou um defensor de intervenções externas. Nunca é demais lembrar que, há muitas ações intervencionistas através da força de mariners dos Estados Unidos pelo mundo afora. Enumeram-se entre outras nos últimos 40 anos: as presenças no Vietnã, Barbados, Panamá, Guerra do Golfo e no próprio Iraque. Além de estarem acantonadas nas centenas de bases americanas espalhadas pelos cinco continentes.

James Jones – ou se se preferir Jim Jones - é a face oculta do governo Obama, uma espécie de alter-ego. Enquanto o Presidente discursa “em defesa de pobres” e abraça crianças nas ruas americanas, já ao assumir o cargo, dinamiza o processo de estabelecimento de bases militares na Colômbia, ameaçando o equilíbrio político e tentando militarizar a América do Sul seguindo as orientações do seu Jim Jones

Uma passada de olhos nas gestões internacionais atuais do general James Jones revela que este dá continuidade aos conceitos de defesa nacional e da luta anti-terrorista do republicano Bush, que se tornou uma ameaça permanente à paz mundial. O general, antes mesmo de assumir, fez questão de discursar na associação dos veteranos de guerra americanos, antro da direita americana, onde como não poderia deixar de ser, atacou os inimigos externos do Estados Unidos pela ordem: as organizações “terroristas islâmicas”, o Irã, o governo de Cuba, Hugo Chávez e a Coréia do Norte. Aproveitando o ensejo, defendeu a invasão do Iraque e a intervenção no Afeganistão.

Os admiradores de Obama podem refletir sobre a nova política externa norte americana a partir das palavras e intervenções verbais do general Jim Jones. Um dos exemplos dessa “nova” concepção foi dado recentemente no Brasil, quando declarou que: “Hugo Chávez preocupa muito o governo americano”. E, simultaneamente, defendeu a presença militar dos Estados Unidos na terra de Uribe, a Colômbia.

Mais incisivo e acusador sobre o assunto foi à imprensa estrangeira no final de agosto em entrevista coletiva, na qual afirmou:

“Há evidências do transporte de armas da Venezuela para as Farc. E Chávez, não ajuda o esforço de paz e de segurança da região”, afirmou Jim Jones em reunião com jornalistas em Washington. Simultaneamente, este Jim Jones afirma que a presença de soldados americanos na Colômbia não afetará a segurança nacional colombiana, nem de seus vizinhos, do Brasil inclusive.

Ao falar em soberania nacional, o Jim Jones atual opta por discutir vendas de armas e tecnologia militar. Para ele, estas serão parcerias estratégicas e que, os Estados Unidos procurarão o Brasil para parceiro nos principais acordos militares na América Latina.

Para reforçar seu ponto de vista, trouxe em sua comitiva dois subsecretários de estado, ambos provenientes do Pentágono. A função dos dois é vender armas e tratar de assuntos relativos à transferência de tecnologia militar.

Em síntese, Obama, com seu Jim Jones, em política externa quer se comportar igual ao outro Jim Jones, o ”profeta”. Seu representante para segurança nacional ameaça governos eleitos constitucionalmente, reelege o “terrorismo internacional islâmico” como seu inimigo principal e esquece o discurso sobre a retirada do Iraque. Igualmente ao outro Jim Jones, que instalou no final dos anos 70 uma colônia, que explorava o trabalho escravo e fanatizava seus seguidores, dominando-os pela força, Obama se coloca dentro do viés da militarização e das intervenções para garantir a hegemonia americana. É mais uma prova real de que qualquer político representante dos Estados Unidos nos moldes atuais capitalista, não importando sua origem social, ao se sentar na cadeira mais alta do Salão Oval na Casa Branca desempenhará por definição o script traçado pelo imperialismo.

Rui Veiga é jornalista

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Pré-sal e o Pré-manto

Já que o governo do Sr. Lula, numa suposta fácil extração de petróleo a sete mil metros de profundidade e a trezentos quilômetros da costa brasileira, até esbanja nossos impostos pra comprar armamentos superfaturados da França para defender essa “riqueza natural”, por que não lançar também um programa de mineração, o “Pré-Manto”, para explorar ferro e níquel do núcleo do planeta, a 5 mil quilometros de profundidade? Poderia até fazer parte do PAC e justificar a compra de tanques, canhões, etc. Absurdo por absurdo, nada seria mais lógico...

Marcio

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Livro-bomba acusa FHC de ter servido a CIA

Mal chegou às livrarias e Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da cultura já se transformou na gazua que os adversários dos tucanos e neoliberais de todos os matizes mais desejavam. Em mensagens distribuída, neste domingo, pela internet, já é possível perceber o ambiente de enfrentamento que precede as eleições deste ano.

A obra da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editada no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro), ao mesmo tempo em que pergunta, responde: quem "pagava a conta" era a CIA, a mesma fonte que financiou os US$ 145 mil iniciais para a tentativa de dominação cultural e ideológica do Brasil, assim como os milhões de dólares que os procederam, todos entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do país no período de 1994 a 2002.

O comentário sobre o livro consta na coluna do jornalista Sebastião Nery, na edição deste sábado do diário carioca Tribuna da Imprensa.
"Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas: "Consistente e fascinante" (The Washington Post). "Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA" (Spectator). "Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente" (The Times).

Dinheiro da CIA para FHC

"Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap". Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro "Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível", da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O "inverno do ano de 1969" era fevereiro de 69.

Fundação Ford

Há menos de 60 dias, em 13 de dezembro, a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos. E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800 mil a um milhão de dólares.

Agente da CIA

Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro "Dependência e desenvolvimento na América Latina", em que os dois defendiam que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos.

Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma "personalidade internacional" e passou a dar "aulas" e fazer "conferências" em universidades norte-americanas e européias. Era "um homem da Fundação Ford". E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.

Milhões de dólares

1 - "A Fundação Farfield era uma fundação da CIA... As fundações autênticas, como a Ford, a Rockfeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos... permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas" (pág. 153).

2 - "O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações foi maciça..." (pág. 152). "A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria" (pág. 443).

3 - "A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares... Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos... com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos" (pág. 147).

FHC facinho

4 - "Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante" (pág. 123).

5 - "Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil" (pág. 119).

6 - "A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana" (pág. 45). Fernando Henrique foi facinho.
Enviado por Carceroni

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Qualquer semelhança é mera coincidência.

ANTES DA POSSE

O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar nossos ideais
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa ação.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política...
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos econômicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.
---
DEPOIS DA POSSE

Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA

UTILIDADE PÚBLICA

L E V Y p a c k

PARA GUARDAR....


Saiba onde foi fabricado qualquer produto

Pelos 3 primeiros dígitos do código de barras dá para saber onde foi fabricado qualquer produto. Se desconfiar que um produto é chinês e lá no rótulo diz que é alemão, é só conferir...

690, 691 e 692 made in China.
788, 789 made in Brasil.

471 Taiwan

00-13: USA & Canada
20-29: In-Store Functions
30-37: France

40-44: Germany
45: Japan (also 49)
46: Russian Federation

471: Taiwan
474: Estonia
475: Latvia

477: Lithuania
479: Sri Lanka
480: Philippines

482: Ukraine
484: Moldova
485: Armenia

486: Georgia
487: Kazakhstan
489: Hong Kong

49: Japan (JAN-13)
50: United Kingdom
520: Greece

528: Lebanon
529: Cyprus
531: Macedonia

535: Malta
539: Ireland
54: Belgium & Luxembourg

560: Portugal
569: Iceland
57: Denmark

590: Poland
594: Romania
599: Hungary

600 & 601: South Africa
609: Mauritius
611: Morocco

613: Algeria
619: Tunisia
622: Egypt

625: Jordan
626: Iran
64: Finland

690-691-692: China
70: Norway
729: Israel

73: Sweden
740: Guatemala
741: El Salvador

742: Honduras
743: Nicaragua
744: Costa Rica

746: Dominican Republic
750: Mexico
759: Venezuela

76: Switzerland
770: Colombia
773: Uruguay

775: Peru
777: Bolivia
779: Argentina

780: Chile
784: Paraguay
785: Peru

786: Ecuador
788-789: Brazil
80 - 83: Italy

84: Spain
850: Cuba
858: Slovakia

859: Czech Republic
860: Yugoslavia
869: Turkey

87: Netherlands
880: South Korea
885: Thailand

888: Singapore
890: India
893: Vietnam

899: Indonesia
90 & 91: Austria
93: Australia

94: New Zealand
955: Malaysia
977: International Standard Serial Number for Periodicals (ISSN)

978: International Standard Book Numbering (ISBN)
979: International Standard Music Number (ISMN)
980: Refund receipts

981 & 982: Common Currency Coupons
99: Coupons

domingo, 6 de setembro de 2009

Racismo e crimes no Hipermercado Carrefour


No dia 07 de agosto de 2009 Januário Alves de Santana, funcionário da Universidade de São Paulo – USP foi com sua esposa, dois filhos, irmã e cunhado fazer compras no Hipermercado Carrefour, na loja da Avenida dos Autonomistas, em Osasco. Na dependência do estabelecimento foi vítima de tortura por motivação racial, dois crimes hediondos enquadrados, na constituição e nas leis 9.455/1997 e 719/1989 (Lei Caó).

Sob suspeição de um crime inusitado – roubar seu próprio carro - Januário Santana foi espancado com socos, cabeçadas, chutes e coronhadas, numa salinha da loja por cerca de cinco seguranças. Ao mesmo tempo ouvia impropérios relacionado a sua raça. A vítima e sua esposa, Maria dos Remédios do Nascimento Santana, pagaram o preço de serem negros e comprarem um carro EcoSport, que está sendo pago em 72 parcelas de R$ 789,00.

No local do evento, depois de acionada a Polícia Militar tornou-se cúmplice do crime praticado pelo Carrefour, pois reforçou a suspeição e o racismo no atendimento da ocorrência quando disse: “Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa, que não tem problema”. Negligenciaram sua função de apurar o fato ocorrido, constatar a verdade e deter os responsáveis.

O erro da polícia foi grave na ação e na omissão, porque além de discriminar um cidadão e não cumprir sua função, negou socorro a um homem ferido pela tortura que fora submetido. Ainda impera nas estruturas oficiais de Segurança Pública o principio da criminologia lombrosiana, onde o negro ocupa o lugar de suspeito padrão. A cena completa do crime desvenda o vigor do racismo institucional nos principais órgãos do Estado Brasileiro.

O Hipermercado é responsável pela contratação da empresa de segurança; por permitir que seguranças trabalhem sem farda; pela versão fantasiosa na nota que afirma que houve apenas uma briga entre cliente, explicitando a intenção de omitir a ocorrência do crime, apenas recuou em razão da grande repercussão; pela não prestação de socorro à vítima; e pela gerência da loja se manter omissa durante todo processo.

O fato ocorrido é de inteira responsabilidade do Carrefour. A observação de seu comportamento nos demonstrou um profundo desrespeito com seus clientes, com a opinião pública e total sintonia com o método utilizado pelos torturadores. Há outras denuncias que enquadram o Carrefour como uma empresa que viola os Direitos Humanos de seus clientes e não raro de seus funcionários.

Outro fato grave que merece o mais veemente repúdio de toda sociedade é a existência da “salinha de castigo”, disponibilizada na loja para reprimir casos de indisposição, insurgência ou rebeldia de clientes. As ações que envolvam segurança interna desses estabelecimentos devem estar sob a mais rígida observância da Lei. Essas “salinhas” afrontam o estado de direito e a consciência democrática, remontam as práticas dos anos de chumbos, repudiados por toda sociedade brasileira.

Diante do exposto exigimos:

Do Estado

· Apuração dos fatos e punição dos responsáveis.

· Reparação aos danos físicos, morais e psicológicos impostos a Januário Santana.

· Apuração e punição aos policiais que assumiram a cumplicidade do crime.

· Combate ao Racismo Institucional que vigora na Polícia Militar.

· Responsabilização das empresas de segurança privada que não capacita adequadamente seus funcionários.

Do Carrefour

Retratação a Januário Santana pelo fato ocorrido e pela tentativa de mitigar a repercussão e a correta apuração do crime.

Total colaboração para apuração dos fatos.

Demissão de todos envolvidos (inclusive os que formularam a versão fantasiosa para imprensa complicou mais a situação).

Rescisão de contrato com a empresa de segurança responsável pelos funcionários envolvidos no crime. Exigência de qualificação continuada aos seguranças que prestam serviço ao Carrefour.

Ações afirmativas que permita acesso e mobilidade profissional ascendente de funcionários negros.

Entidades que assinam este documento:

1. Agentes Pastorais Negros - APN´S

2. Ceabra

3. Centro Cultural Sitio dos Palmares

4. CGTB

5. Circulo Palmarino

6. Conegro

7. Coordenação Nacional de Entidades Negras - CONEN

8. Conlutas

9. CPD Negro Sim

10. CTB

11. CUT

12. Frente 3 de Fevereiro

13. Frente Estadual Parlamentar de Promoção da Igualdade Racial – SP

14. INSPIR

15. Instituto do Negro Padre Batista

16. Instituto Dom Isidoro de Souza

17. MTST

18. Negra Sim

19. Sindicato dos Comerciários

20. Uneafro Brasil

21. União de Negros pela Igualdade – Unegro

22. Fundação Planeta Terra www.planetaterra.org.br

Associação dos Moradores do Bairro Planalto do Sol – AMPLASOL / Santa Bárbara Doeste / SP – AMPLASOL
Fórum Mineiro de Entidades Negras – FOMENE
Triângulo Iniciático de Umbanda – MG
Fórum Nacional de Entidades Negras
Fórum Nacional de Mulheres Negras
Grupo de Mulheres Negras Nzinga Mbandi
Movimento Saúde dos Povos Círculo Brasil – MSP
Fórum Latino Americano Contra a Discriminação Racial
Movimento Negro Unificado - MNU


Rede Capixaba de Educação Ambiental
Secretaria Executiva da RECEA
contatos@recea.org.br
flavia@recea.org.br
Tel: 27 4009-7783 / 4009-2890
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domingo, 30 de agosto de 2009

E dai Geraldo

E dai Geraldo, em 1992 só havia um que o povo elegeu (Collor), hoje existem centenas de milhares que são comandados pelo Lula que foi eleito por dezenas de partidos.
Antes o câncer (collor) ocupava uma pequena célula do paciente (Brasil), hoje o câncer cresceu as células sadias ( sarney, lula e sua gangue) se contaminaram e estão ocupando o corpo inteiro do paciente (Brasil), o pior que os medicamentos (caras pintadas) não surtem mais efeito, alguns foram contaminados (comprados) outros (ministros, senadores, deputados e Aspone) se uniram ao câncer e os medicamentos bons (os entrevistados da Veja) estão com datas vencidas, são ineficaz no combate a doença. O paciente (Brasil) esta entrando em coma profundo, pois não existem medicamentos (caras pintadas) eficazes para combater esse câncer maligno (collor, sarney, lula e gangue). A boa noticia é que pesquisadores (alguns idealistas) estão testando um medicamento (Marina Silva e outros), capaz de combater essa doença, logo (outubro de 2010) irão testar no paciente (Brasil), só esperam que as células sadias (povo e o que restou dos caras pintadas) que estão adormecidas reajam e eliminam as células contaminadas (collor, sarney, lula e gangue).

Obs. Os nomes próprios foram colocados em letra minúscula, pelo motivo de entender que esses políticos são pequenos demais diante da grandeza do povo brasileiro e da Pátria, Brasil.
Gangue: São os genros, filhos, pais, irmãos, sobrinhos, amantes, assessores, ministros, senadores, deputados, correligionários, partidários, caras pintadas, presidentes de partidos, aspone, diretores, membros de diretórios, diretores de ONGs, lideres do MST, dirigentes das entidades estudantis e outros que estão aceitando esses desmando e não reagem, pois estão sendo financiados pela corja.
ASPONE:
significa ASsessores de POrra NEnhuma, são aqueles que ganham um troco dos políticos (cabos eleitorais, na sua cidade esta cheio) e os defende acima de qualquer coisa, não conseguem enxergar os crimes cometidos.
Abraços esperançosos
Paulo Saponga

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Quem tem medo da doutora Dilma?

Folha de S. Paulo de 16/08/2009.
DANUZA LEÃO

VOU CONFESSAR: morro de medo de Dilma Rousseff. Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo. Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero); não me apavora andar de noite sozinha na rua, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.
Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor. Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância.
Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso. Mas essa simpatia tardia não convenceu. Ela é dura mesmo...
Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo. Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.
Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles, e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade. Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador. E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que está enfrentando a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os atuais funcionários do Palácio do Planalto contrariem o que seus superiores disserem que eles devem dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira. A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera suas verdades, são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído.
Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar.
Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula; Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela -e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo. Não lembro exatamente de que Regina disse que tinha medo -nem se explicitou-, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula. Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão.. Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande.
Minha única esperança, atualmente, é a entrada de Marina Silva na disputa eleitoral, para bagunçar a candidatura dos petistas. Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam 13, ninguém merece.
Seja bem-vinda, Marina. Tem muito petista arrependido para votar em você e impedir que a mestra em doutorado, Dilma Rousseff, passe para o segundo turno.

"RIFA DO BURRO"

Certa vez quatro meninos foram ao campo e, por 100 reais, compraram o burro de um velho camponês.

O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte. Mas quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse:

- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.

- Então devolva-nos o dinheiro!

- Não posso, já gastei todo.
- Então, de qualquer forma, queremos o burro.

- E para que o querem? O que vão fazer com ele?

- Nós vamos rifá-lo.

- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?

- Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.

Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os quatro garotos e lhes perguntou:

- E então, o que aconteceu com o burro?

- Como lhe dissemos, nós o rifamos. Vendemos 500 números a 2 reais cada um e arrecadamos 1.000 reais.

- E ninguém se queixou?

- Só o ganhador. Porém lhe devolvemos os 2 reais e ficou tudo resolvido.

Os quatro meninos cresceram. Um fundou um banco chamado Opportunity, o outro um Banco chamado Marka, o terceiro uma igreja chamada Universal e o último tornou-se Ministro do Supremo Tribunal Federal.


O quinto irmão, o mais velho, que vivia no Maranhão e não estava na rifa, soube da história e, também, resolveu ganhar dinheiro. Dedicou-se à política, chegou à presidência do Senado e, até hoje, enrola a população, fazendo-a crer que o burro ainda está vivo.

Relatorio da PEC reduzindo repasses das Câmaras Municipais

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.º 336-a, DE 2009, DO SENADO FEDERAL, QUE “ALTERA A REDAÇÃO DO INCISO IV DO CAPUT DO ART. 29 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À RECOMPOSIÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS”.PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.º 336, DE 2009(Apensada a PEC n.º 379, de 2009)“Altera a redação do inciso IV do caput do art. 29 da Constituição Federal, tratando das disposições relativas à recomposição das Câmaras Municipais”Autor: SENADO FEDERAL Relator: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁI – RELATÓRIO
A PEC n.º 336/09 propõe nova redação ao inciso IV do artigo 29, e de tal forma que a atual menção a “mínimos e máximos” do número de Vereadores é substituída pela indicação de número determinado, tendo sido modificadas as faixas relativas á população. Os números indicados são ímpares e fazem referência a vinte e quatro faixas populacionais. A apensada, PEC 379/09, visa a modificar a redação dos incisos do caput do artigo 29-A, de tal forma que são criadas duas faixas relativas à população e os percentuais são menores em relação aos hoje vigentes. Originadas no Senado Federal, foram submetidas à apreciação da admissibilidade na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e merecem aprovação por maioria, nos termos do voto de minha autoria. Constituída a Comissão Especial, cabe agora discutir os termos de ambas as propostas com vistas à redação das alterações a serem dirigidas ao texto constitucional.
Foram apresentadas duas emendas: EMC 1 - Deputado Paulo Bornhausen apresentou emenda à PEC. 379/2009 cujo objetivo é fazer coincidir os novos limites de repasse à eventualidade de novo número de vereadores. EMC 2 - Deputado Indio da Costa apresentou emenda à PEC. 379/2009 nos mesmos moldes da EMC 1, ou seja, coincidir os novos limites de repasse à eventualidade de novo número de vereadores.
II – VOTO DO RELATOR
Como já exposto em manifestação anterior, entendo que as duas propostas não apenas estão isentas de vícios jurídicos como contribuem grandemente para o aperfeiçoamento do trato constitucional das matérias.
A proposição principal, em adição, vem resolver o que sempre considerei não apenas um erro de apreciação pela autoridade judicial, mas uma grande injustiça para com o Poder Legislativo Municipal. Entendo que não há razão válida para que os Vereadores que tomarem posse em razão desta Emenda tenham direito à retroatividade pecuniária. Entendo, também, que a redução do repasse só ocorrerá em virtude da nova composição das Câmaras. Quanto às emendas apresentadas nesta Comissão, as EMC 1 e 2 foram consideradas insubsistentes por não terem conseguido o quórum mínimo, ou seja, 171 assinaturas válidas. Além de entender desnecessário tal modificação, preocupa-me aprovar a proposta nesta Casa sem alteração. Assim, considero necessário manter intacto o texto de ambas as propostas, mesmo porque se os alterarmos serão devolvidos ao Senado Federal. Opino pela Constitucionalidade Juridicidade e boa Técnica Legislativa e no Mérito pela Aprovação da PEC 336/09 e da PEC 379/09, na forma do substitutivo em anexo.Sala das Comissões, em 26 de agosto de 2009.Arnaldo Faria de Sá Deputado Federal – São Paulo R E L A T O RCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.º 336, DE 2009(Apensada a PEC 379, de 2009)Dê-se à PEC n.º 336, de 2009, a seguinte redação:“Altera a redação do inciso IV do caput do art. 29 e do artigo 29-A da Constituição Federal, tratando das disposições relativas à recomposição das Câmaras Municipais.”As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3.º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:Art. 1.º - O inciso IV do caput do art. 29 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 29 -................................................................................................................................................................IV – para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:a) nove Vereadores, nos Municípios de até quinze mil habitantes;b) onze Vereadores, nos Municípios de mais de quinze mil habitantes;
c) treze Vereadores, nos Municípios com mais de trinta mil habitantes e de até cinqüenta mil habitantes;
d) quinze Vereadores, nos Municípios de mais de cinqüenta mil habitantes e de até oitenta mil habitantes;
e) dezessete Vereadores, nos Municípios de mais de oitenta mil habitantes e de até cento e vinte mil habitantes;
f) dezenove Vereadores, nos Municípios de mais de cento e vinte mil habitantes e de até cento e sessenta mil habitantes;
g) vinte e um Vereadores, nos Municípios de mais de cento e sessenta mil habitantes e de até trezentos mil habitantes;
h) vinte e três Vereadores, nos Municípios de mais de trezentos mil habitantes e de até quatrocentos e cinqüenta mil habitantes;
i) vinte e cinco Vereadores, nos Municípios de mais de quatrocentos e cinqüenta mil habitantes e de até seiscentos mil habitantes;
j) vinte e sete Vereadores, nos Municípios de mais de seiscentos mil habitantes e de até setecentos e cinqüenta mil habitantes;
k) vinte e nove Vereadores, nos Municípios de mais de setecentos e cinqüenta mil habitantes e de até novecentos mil habitantes;
l) trinta e um Vereadores, nos Municípios de mais de novecentos mil habitantes e de até um milhão e cinqüenta mil habitantes;
m) trinta e três Vereadores, nos Municípios de mais de um milhão e cinqüenta mil habitantes e de até um milhão e duzentos mil habitantes;
n) trinta e cinco Vereadores, nos Municípios de mais de um milhão e duzentos mil habitantes e de até um milhão e trezentos e cinqüenta mil habitantes;
o) trinta e sete Vereadores, nos Municípios de um milhão e trezentos e cinqüenta mil habitantes e de até um milhão e quinhentos mil habitantes;
p) trinta e nove Vereadores, nos Municípios de mais de um milhão e quinhentos mil habitantes e de até um milhão e oitocentos mil habitantes;
q) quarenta e um Vereadores, nos Municípios de mais de um milhão e oitocentos mil habitantes e de até dois milhões e quatrocentos mil habitantes;
r) quarenta e três Vereadores, nos Municípios de mais de dois milhões e quatrocentos mil habitantes e de até três milhões de habitantes;
s) quarenta e cinco Vereadores, nos Municípios de mais de três milhões de habitantes e de até quatro milhões de habitantes;
t) quarenta e sete Vereadores, nos Municípios de mais de quatro milhões de habitantes e de até cinco milhões de habitantes;
u) quarenta e nove Vereadores, nos Municípios de mais de cinco milhões de habitantes e de até seis milhões de habitantes;
v) cinqüenta e um Vereadores, nos Municípios de mais de seis milhões de habitantes e de até sete milhões de habitantes;
w) cinqüenta e três Vereadores, nos Municípios de mais de sete milhões de habitantes e de até oito milhões de habitantes; e
x) cinqüenta e cinco Vereadores, nos Municípios de mais de oito milhões de habitantes.............................................................................”(NR)Art. 2.º O art. 29-A da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 29-A ....................................................................
I – sete por cento para Municípios com população de até cem mil habitantes;
II – seis por cento para Municípios com população entre cem mil e trezentos mil habitantes;
III – cinco por cento para Municípios com população entre trezentos mil e um e quinhentos mil habitantes;
IV – quatro inteiros e cinco décimos por cento para Municípios com população entre quinhentos mil e um e três milhões de habitantes;
V – quatro por cento para Municípios com população entre três milhões e um e oito milhões de habitantes;
VI – três inteiros e cinco décimos por cento para Municípios com população acima de oito milhões e um habitantes...............................................................................” (NR)Art. 3.º - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua promulgação, produzindo efeitos:I – o disposto no art. 1.º, a partir do processo eleitoral de 2008; eII – o disposto no art. 2.º, a partir de 1.º de janeiro do ano subseqüente ao da promulgação desta emenda.”Sala das Comissões, em 26 de agosto de 2009.Arnaldo Faria de Sá Deputado Federal – São Paulo R E L A T O R